quinta-feira, 11 de agosto de 2016

5 Dicas onWILD: Fotografia de Vida Selvagem

Orvalho-sol (Drosophyllum lusitanicum). Esta espécie de planta carnívora alimenta-se de invertebrados utilizando pequenas bolas de cola para os capturar, de seguida os seus corpos em decomposição “alimentam” as suas raízes.

5 Dicas
A fotografia de vida selvagem tem vindo a crescer em Portugal. O sonho de qualquer fotógrafo de vida selvagem é comprar uma objetiva grande, rápida e cara, esta ideia não podia estar mais errada. O conhecimento e compreensão dos sujeitos que pretendemos fotografar são mais importantes do que a máquina ou objetiva que esteja a utilizar. No entanto, se tiver a sorte de possuir uma dessas objetivas existem algumas técnicas que ajudam a obter os melhores resultados. A informação técnica sobre como cada fotografia foi tirada também pode ajudar a aprender, pois pode tentar aplicar as mesmas definições quando for novamente para o terreno. O truque para melhorar as suas fotografias é passar o máximo de tempo possível na natureza e com os seus sujeitos, observando e registando os seus comportamentos. Treine ao máximo e aproveite o que a natureza tem de melhor para lhe oferecer.

Camão (Porphyrio porphyrio). Os tons azuis destacam-se por entre o verde da vegetação.

1. Medição e exposição
Para obter os melhores resultados deve dominar a medição e a exposição. As medições devem ser as mais corretas ainda no terreno, desta forma evita ter de recorrer aos softwares de edição de imagem para realizar grandes ajustes e compensações durante a pós-produção. Quanto menos tempo perder em casa, mais tempo terá disponível para ir para o terreno. Compreender a teoria da exposição, mesmo apenas o básico, é essencial antes de sair de casa. Os medidores automáticos das atuais máquinas fotográficas assumem que o sujeito que queremos fotografar é um “meio-tom”, e por isso é necessário proceder a ligeiras compensações de forma a obter o valor de exposição correto para a grande gama de tons que existe, desde o branco até ao preto. Exemplo: se fotografar uma ave escura num ambiente escuro, como uma pedra, o medidor da máquina consegue determinar a exposição mais correta. Mas se for uma raposa de coloração branca num campo cheio de neve neste caso terá de aumentar a exposição por meio stop para que a fotografia não fique em tons cinzentos, mas sim com tons brancos naturais. Este processo denomina-se compensação da exposição, e é bastante útil na fotografia de vida selvagem.

Para todas as dicas consultar: 

5 Dicas onWILD: Fotografia de Vida Selvagem

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